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Aposentadoria: o que são regras de transição

Aposentadoria: o que são regras de transição

A Emenda Constitucional nº 103/2019, conhecida como Reforma da Previdência, trouxe diversas modificações nas regras para aposentadoria. Contudo, para assegurar direitos adquiridos e garantir uma transição menos inesperada, foram criadas regras de transição destinadas àqueles que já estavam no mercado de trabalho antes da promulgação da nova legislação, em 13 de novembro de 2019. Vamos entender as principais:

1. Regra de Transição dos Pontos (Regra 86/96 progressiva)

Nessa regra, é necessário somar a idade e o tempo de contribuição até atingir uma pontuação mínima.

2. Idade Mínima Progressiva

Essa regra de transição de aposentadoria combina idade mínima com tempo de contribuição.

3. Tempo de Contribuição com Pedágio de 50%

Essa regra aplica-se a quem estava a menos de 2 anos de cumprir o tempo mínimo de contribuição na data da Reforma (30 anos para mulheres e 35 anos para homens).

4. Pedágio de 100%

Essa é uma opção para quem deseja se aposentar sem necessidade de idade mínima, cumprindo:

5. Regra de Transição da Aposentadoria por Idade:

Aqui, há uma elevação progressiva da idade mínima para as mulheres:

6. Regra de Transição da Aposentadoria Especial:

Para trabalhadores que exercem atividades sob condições prejudiciais à saúde, a regra de transição de aposentadoria prevê:

[Leia também: Com quantos anos se aposenta por idade?]

Como escolher a melhor regra de transição?

A escolha da melhor regra de transição depende de vários fatores, como idade, tempo de contribuição acumulado e as condições específicas de cada modalidade. É essencial realizar um cálculo previdenciário, verificando todos os períodos de contribuição, vínculos empregatícios e eventuais períodos especiais que possam ser contabilizados. Essa análise inicial permite identificar qual regra resulta em menor tempo para se aposentar ou em um valor de benefício mais vantajoso.

Além disso, a análise deve considerar os objetivos pessoais e financeiros do segurado. Algumas regras permitem aposentadorias mais rápidas, mas com valores reduzidos, enquanto outras podem exigir maior tempo de espera em troca de um benefício mais elevado. Por isso, é extremamente importante que o segurado possua um auxílio de um advogado especialista em direito previdenciário para realizar o cálculo de aposentadoria e verificar todas as regras de transição, podendo avaliar qual será a mais vantajosa.

Conclusão

A Reforma da Previdência trouxe mudanças significativas nos requisitos para se aposentar, sendo que as regras de transição são extremamente importantes no momento da realização de um cálculo de tempo de contribuição. Cada caso é único e exige análise detalhada do tempo de contribuição, idade e objetivos pessoais.

Por isso, contar com o suporte de um advogado especializado em direito previdenciário é fundamental para realizar simulações precisas e optar pelo caminho que melhor atenda às expectativas e necessidades individuais.

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