Incapacidade para o trabalho: o que é e quando se caracteriza?

A Organização Mundial da Saúde conceitua a incapacidade para o trabalho como sendo qualquer redução ou falta da capacidade para realizar uma atividade de maneira considerada normal para o ser humano.
Esse conceito evoluiu, indicando que a incapacidade para o trabalho pode ser definida como qualquer redução ou falta, seja ela física, psicológica, volitiva, sensorial ou intelectual, decorrente ou não de acidente, que impeçam a pessoa de atuar em igualdade de condições com os demais, sendo necessária, para essa avaliação, levar em consideração não só a pessoa, mas o ambiente de trabalho na qual ela está inserida.
A incapacidade par o trabalho pode ser parcial ou total, e transitória ou permanente. Sendo transitória, a incapacidade dará ensejo ao benefício por incapacidade temporária. No caso de incapacidade permanente, o benefício por incapacidade permanente será pedido, antigamente chamado de aposentadoria por invalidez.
No caso de incapacidade parcial e permanente, o benefício por incapacidade temporária será concedido até que seja realizada a reabilitação. Um outro benefício surgirá a partir desta espécie de incapacidade, que é o auxílio acidente, pago no valor de 50% do salário de benefício, desde a consolidação da incapacidade até a aposentadoria. A incapacidade pode ser originada tanto a partir de um acidente como de uma doença.
Há, ainda, a incapacidade social, resultante da evolução no conceito deste instituto jurídico, através do qual se reconhece a incapacidade para o trabalho para aquele segurado que seja portador de doença estigmatizante, somada a redução, mesmo que mínima, de sua capacidade para o trabalho. O judiciário reconhece como doenças estigmatizantes o HIV, a hanseníase, a obesidade mórbida, doenças de pele, entre outras.

Veja no Youtube:

Veja no Instagram: